Um breve resumo dos acontecimentos no VI CONTRARTE - Congresso Nacional dos Trabalhadores Artesãos do Brasil, realizado no SESC de Aracruz - ES, nos dias 18 e 19/11/2013.
Dentre outras conquistas, uma das maiores foi ter dado aos artesãos participantes do VI CONTRARTE, a dignidade de serem bem tratados. Se alojarem e se alimentarem com decência. Mostramos que a categoria precisa entender que tendo uma entidade nacional legalmente instituída, temos força para conseguirmos parcerias.
A logística implementada pelos que fazem a confederação CNARTS, é para que fortaleça a categoria artesã brasileira..
No VI CONTRARTE ocorreram erros, não somos e nem pretendemos ser infalíveis, estamos em constante aprendizado e evolução, porém, realizamos o maior e melhor congresso de Artesãos até então.
Graças a deus é isso que a confederação e as federações estão ofertando a categoria.
Queremos e precisamos guardar documentários (fotos, registros, papeis escaneados, vídeo e outros), queremos deixar para registro histórico. Pedimos aos artesãos e artesãs companheiros/as de luta, que nos envie fotos, escritos e outros documentos que acharem importante registrar no documentário que estamos preparando.
Temos o livro ata e as decisões dos 3º, 4º , 5º e agora 6º.
A luta é grande, porém para os verdadeiros artesãos. Os artesãos sem rancor, sem inveja e que valoriza os que agora fazem, enxergamos que nestes últimos 8 anos a categoria vem avançando muito.
Abaixo, algumas ações advindas do VI CONTARTE:
* Fortalecimento da escoação dos produtos através da aquisição de 01 ônibus pelo Programa do Artesanato, que se realizará (comprometimento do Sec. da SECRETARIA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS), já em 2014. Demanda defendida pela Confederação. Com o ônibus, os artesãos (entidades), se fortalecerão, pois poderão se locomover mais fácil nas participações nas feiras. Ressaltando que, no próximo Congresso da categoria, este veículo já estará em cada estado, e não mais sofreremos para está mendigando aos governantes, onde muitos estados não se fizeram presentes por não ter condições de trazer suas delegações. Essa ação, essa política públicas, fortalecerá substancialmente os artesãos do Brasil. Foi um grande avanço;
* A abertura de uma gestão compartilhada no Programa de Artesanato Brasileiro. A Confederação terá um assento junto ao Programa/ PAB (isso a nível nacional, que seguirá para o âmbito estadual); (Proposta defendida pela Confederação)
* A criação de um Conselho de Artesanato no Programa de Artesanato;
*A criação de uma FEIRA NACIONAL, a ser realizada já em 2014 pelo Programa de Artesanato Brasileiro. Esse modelo servirá para entender a logística direta de feira de artesanato, já que o Programa só PAGA ESPAÇO EM FEIRAS. O local escolhido foi São Paulo. A categoria já escolheu que neste evento, realizemos o Encontro Nacional, com a proposta que seja em março de 2014, pois faríamos uma grande comemoração em menção ao DIA NACIONAL DO ARTESÃO. Possivelmente, poderíamos culminar com a aprovação do nosso PL 7755/10, que regulamenta a profissão;
* A CRIAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DO ARTESANATO, a qual por decisão da maioria, será ligada ao Ministério do Trabalho;
* Criação de um Prêmio, para homenagear aos artesãos. O prêmio será dividido em duas categorias. MESTRE ARTESÃOS e ARTESÃO DE LUTA. Com a homenagem ao Mestre, fortalecer a criação, e o ARTESÃO DE LUTA, homenagear aos que fizeram e fazem pela mobilização da categoria, como também, incentivar novas lideranças e o amor pela causa;
* Que o modelo de gestão que o Espírito Santo fez no VI CONTRARTE, sirva de exemplo para as demais parcerias, nos próximos Congressos de Artesãos, onde fortaleceu bastante a categoria;
*A realização de um Encontro Nacional, nos anos que antecedem os Congressos. Isso fortalecerá a parte política da categoria, pois teremos um espaço direto para discussão das conjunturas nacionais e estaduais das ações para o setor e o profissional.
( Essa atividade fortalecerá a formação, e descoberta de novas lideranças).
* Encaminhamento pela CNARTS de um documento às operadora de cartões de crédito, para liberação da maquineta aos artesãos autônomos, com apresentação da carteira da sua entidade representativa e seu Cpf, sem a obrigatoriedade de ter um Cnpj;
* Apenas os verdadeiros e legítimos artesãos, validados por sua entidade representativa ( Associação, Cooperativa ou Sindicato), poderão participar de conselhos, comissões ou grupos de trabalho, (como sociedade civil, representando os artesãos e defendendo os interesses da categoria artesã).
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